Brisa Flow traz a música indígena contemporânea cantar relações e narrativas antigas de pueblos indígenas de Abya Yala. Na performance Brisa Flow canta sobre o tempo circular, el bailar del Kultrun, instrumento ancestral mapuche que representa as estações e o tempo do dia atravessando a noite e da noite atravessando o dia. A escrita, não através do papel, mas através do corpo como território e instrumento da linguagem e do movimento.

Criada no Brasil, a artista marrona araucana Brisa Flow constrói sons a partir da vivência de seu corpo no mundo, criando caminhos que desprendem das amarras da colonialidade. Sua música é um encontro com as energias da Terra. Desenvolve estéticas artísticas pela prática e pesquisa do canto que tece memórias, através do rap, instalação sonora. Também é arte educadora licenciada em Música.