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ARTE E
EDUCAÇÃO

Experimentação

Imaginação

Como a experimentação pode nos ajudar a imaginar possibilidades sobre o que ainda não existe? Poderia a imaginação ser um exercício cotidiano de experimentação do mundo?

As origens da escola tradicional, tal qual conhecemos hoje, remontam ao século 18, onde a transmissão de conhecimento através da mente era tida como central. De lá para cá, mesmo com diversas evoluções no sistema educacional, pouco foi alterado na maneira como a escola funciona: enquanto a mente é o foco da aprendizagem escolar, os conhecimentos adquiridos através do corpo acabam sendo colocados de lado, em nome de um comportamento silencioso e estático exigido dentro de sala de aula. 

Uma vez que nossas experiências de aprendizagem ficam restritas à valorização da mente em detrimento do corpo, nossa capacidade de imaginar outras maneiras de aprender, de criar novas soluções para antigos problemas e até mesmo de conceber formas diversas de estar no mundo acaba sendo limitada. Experimentação e imaginação são, portanto, dois lados da mesma moeda: ao mesmo tempo que nossa imaginação se constrói nas experiências de vida prática, imaginar também é uma experimentação cotidiana envolvendo um engajamento corporal.

A criação de uma ambiência propícia à imaginação implica diferentes tipos de relação com os objetos que nos rodeiam, além do estímulo a oportunidades de aprendizagem não somente com o corpo sentado, mas também deitado, de pé, dependurado ou em movimento. Por outro lado, a experimentação também se torna vital como um meio de concretizarmos aquilo que ainda não foi concebido por muitos, alargando imaginários e expandindo fronteiras daquilo que é usualmente entendido como possível.